terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eu amo o Senhor!

Não sei bem dizer quando e como fui conquistada pela historia de amor de Deus para com os homens, mas sei que eu amo o Senhor.

Há dentro de mim uma convicção da sua presença, do seu amor e principalmente do seu poder.
Por mais que tudo em volta me diga que não há Deus, o meu ser, a minha essência me convence, incontestavelmente, de que Ele não apenas está lá, no lugar da sua existência, como também traz a mim e em mim impressões do seu ser, do seu GRANDE SER.

Se Descartes concluiu tão genialmente a nossa existência por meio de algo intrínseco em sua famosa assertiva: “Penso, logo existo”, então, estou num caminho parecido para dizer que o Criador está lá, ali, aí e aqui.

Em algum lugar, há provas mais contundentes, mas não me incomoda não sabê-las. Já que estou falando de Deus, soaria estranho que todo o compreendesse. Caberia em minha mente e lhe tiraria a magnitude.

Misterium Tremendum...

Te amo, Pai!

Lembro de uma vez que estava caminhando na neve e na escuridão da Noruega. Era Janeiro de 2008. Fazia um frio incomodo, muito incomodo. Minhas pernas se moviam com dificuldade, tanto pela baixa temperatura como por causa da neve que nos alcançavam alguns centímetros acima dos tornozelos. Meus pés pareciam congelar dentro das botas e das meias, e, apesar de serem 4h da tarde, o céu era escuro como o túnel de um trem fantasma. E assustava igual.

Tenho dúvidas se nossa alma também não se congela em tais situações. Se nossa esperança e ânimo também não se sentem esvair. É difícil ser alegre, simpática e otimista nesse cenário.

Lembro de ter imaginado que, naquele exato momento, às 13h00, no Brasil, havia uma praia, talvez de Copacabana, cheia de pessoas alegres, surfistas, namorados, crianças, atletas e até cãezinhos, com um sol de queimar-lhes a cabeça, onde a luz é tão forte que se usam óculos escuros e bloqueadores solares. A minha lembrança das praias que já visitei soavam como idiotas delírios diante de uma realidade tão paupável e contrária. Se eu lembrasse que até havia tido uma ensolaçao... Que devaneio! Mas ninguém pode roubar minha convicção de que esse lugar existe. Mesmo que eu morasse para sempre na escuridão. Copacabana é bela. Iluminada. Alegre. Charmosa. E real. Muito real.

Não sei quando meu Espírito teve uma experiência assim com o Criador, mas não duvido que a Cidade em que Ele habita é bela, iluminada, alegre e charmosa. E real. Muito real. Mesmo vivendo uma realidade contrária e mesmo que a minha Fé soe como idiotas delírios a quem os ouve. A diferença é que eu nunca estive lá, mas Ele vem a mim. E nada me pode roubar o amor que sinto por Ti.

E você? Vá à praia, saia ao sol. E depois, ou lá mesmo, fale com Deus.
“Ó profundidade das riquezas e da sabedoria, do conhecimento de Deus! Quão insondáveis seus juízos e impenetráveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do nosso Senhor? Quem primeiro deu a Ele e depois o recebeu? Pois dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória, pois, a Ele, seja dada, eternamente. Amém” São Paulo, escrevendo aos habitantes de Roma